O Plano Diretor local permite a construção de prédios na orla, porém, há restrições. Por exemplo, há limites quanto ao número de andares e à disposição dos prédios no território. Essas restrições são uma espécie de empecilho, mas também um chamariz para o mercado, fazendo com que esse produto seja anda mais valorizado. Essa proibição junta os moradores locais, os donos de
imóveis de veraneio e os turistas, que querem manter a atmosfera bucólica de Itanhaém.
Esse tipo de problema tem de ser contornado pelo mercado. Ou seja, é fácil encontrar na orla prédios mais baixos, de dois ou três andares. Os
lançamentos verticais de médio e alto padrão são menos comuns. Nesse tipo de mercado predominam as
casas e sobrados. Prédios mais altos - mas não com muitos pavimentos - ficam um pouco mais afastados das praias. A predominância é de unidades de dois quartos, com área total, em média, de 60 a 80 metros quadrados. Há também muitas quitinetes nos empreendimentos mais próximos às praias. Em todos os tipos, a locação para temporada é o forte, com muitos proprietários de fora da cidade, investidores, mas com bom número de moradores que procuram renda extra.
Texto elaborado por Marco Barone em setembro de 2016
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