São Vicente é uma cidade antiga - a mais antiga do Brasil. Por isso, a tradição é ainda muito valorizada. E quem quer tradição, tem nas casas um ponto forte no município. Durante décadas, foi o único produto ofertado pelo mercado. Casas pequenas, com, no máximo, dois quartos e quintal. Isso em qualquer bairro que se analisasse.
A partir das décadas de 1960 e 1970, com o incremento do mercado de locação para temporada, as casas começaram a dar lugar aos pequenos prédios, de dois ou três andares, na preferência dos construtores. Mas nunca perderam de vez sua força. Aliás, se há um nicho que não deixa de chamar a atenção são as casas de alto padrão, próximas às praias mais nobres. Já os bairros mais distantes do Centro ainda cultivam esse tipo de produto como os de maior oferta.
Unidades mais populares ainda encontram mercado. Casas de padrão mais simples, para as classes B e C, que moram um pouco mais afastadas das praias são o melhor produto. No Centro e na orla, esse é um tipo de imóvel que não se lança mais, porém tem grande procura para locação de veraneio - aliás, o tipo de negócio que mais cresce em São Vicente e que e interessante para quem pensa em investir na cidade.
Texto elaborado por Marco Barone em setembro de 2016.
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